Qual o papel do bibliotecário?

Saiba mais sobre a bibliotecária de Montenegro, Alexandra Flores, e o seu trabalho exercido na Prefeitura da cidade

Beta Redação
2 min readDec 7, 2020
A bibliotecária Alexandra Flores defende a formação acadêmica para agentes de bibliotecas. (Foto: Arquivo Pessoal / Alexandra Flores)

O bibliotecário é peça fundamental para o bom funcionamento da biblioteca. Ele é responsável por catalogar, distribuir e manter o acervo organizado. Além disso, é a ponte de conexão dos estudantes com o material de leitura.

É o caso da bibliotecária Alexandra Flores, funcionária pública da Prefeitura de Montenegro. Formada em Biblioteconomia, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, há 15 anos, ela dedica-se à função de corpo e alma.

Em uma análise superficial é difícil compreender a complexidade das atividades do bibliotecário, mas Alexandra explica que não é à toa que os acadêmicos da área passam pelo processo de formação pedagógica com duração de quatro anos. “Acredito que o conhecimento muda as pessoas para condições melhores. Então, trabalhar em um centro informacional podendo auxiliar as pessoas a buscar a informação e gerar o conhecimento é maravilhoso, foi isso que me motivou a escolher esta profissão”, conta.

“Existe uma grande diferença em bibliotecas com bibliotecário e em outras que não possuem esse profissional. Acredito que, por mais bem intencionados e atuantes, funcionários de outras áreas não terão o conhecimento do bibliotecário”, comenta Alexandra. “Creio que cada profissional deva permanecer na sua área de formação”, acrescenta.

Para Alexandra, o fomento ao hábito da leitura deve ocorrer desde a mais tenra idade, a fim de formar um público de leitores críticos. Por isso, o papel das bibliotecas é tão importante como agente de transformação da sociedade. “Na minha opinião, o ideal é que cada biblioteca tenha um bibliotecário atuando. Ele é o profissional que tem o domínio das técnicas de recuperação da informação. A biblioteca será mais ativa no universo escolar e, com isso, os alunos só ganharão”, opina.

Alexandra hoje trabalha na Biblioteca Pública Municipal Hélio Alves de Oliveira, mas só tem boas recordações quando lembra do período em que atuou em bibliotecas escolares. “Foi uma experiência maravilhosa. A biblioteca escolar deve fazer um trabalho de extensão do processo de ensino. Ela não deve ser apenas um lugar para armazenar e emprestar livros. Muitas atividades de incentivo à leitura podem ser desenvolvidas”, pontua.

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